O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou, no
último dia 9, a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB). A informação foi noticiada pela revista “Época” e
confirmada pela Folha.
A medida foi autorizada pelo ministro Teori
Zavascki, relator dos casos relacionados à Operação Lava Jato que tramitam na
corte, e abrange o período de 2010 a 2014, segundo a “Época”.
O pedido partiu do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot.
Ainda de acordo com a publicação, o despacho do
ministro que autorizou a quebra de sigilo cita propina em um contrato da
Transpetro, subsidiária da Petrobras, no valor de R$ 240 milhões.
O suborno teria sido pago por meio de doações à
direção do PMDB de Alagoas, que é controlado por Renan, feitas por empresas que
venceram em 2010 uma licitação da estatal para construção de 20 comboios de
barcaças.
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