Sérgio Machado expõe
esquema de recursos ilícitos para beneficiar PMDB e PSDB.
Temer e Aécio são
alvo de investigações pelo STF
O Supremo Tribunal Federal (STF), na pessoa do ministro Teori Zavascki,
autorizou, nesta sexta feira (23), o início das investigações da delação
premiada de Sérgio Machado, o ex-presidente da Transpetro. Tais
investigações serão trabalho direto da operação Lava Jato etêm
como alvo o presidente da república, Michel Temer.
Os processos investigativos, primeiramente, visam investigar um suposto
acórdão para deter a operação Lava-Jato. Um suposto acordo envolveria políticos
dos partidos do PSDB, PMDB e PT.
O autor da solicitação foi o procurador-geral República, Rodrigo Janot.
A solicitação somente foi feita após a validação da delação premiada de Sérgio
Machado pelo STF. Na delação, Sérgio Machado afirma ter repassado propina
para um total de 28 parlamentares dos seguintes partidos: PSDB, PMDB, PDT, PT,
PP, PCdoB, DEM e PSB. Contudo, na época, alguns políticos estavam em outros
partidos.
Porém, o PMDB aparece como o pivô das operações de propina, pois foi
quem colocou Machado como presidente da Transpetro para montar o esquema de
desvio. Segundo o depoimento, ele teria desviado mais de R$ 100 milhões.
Trechos da delação também foram enviados para o juiz Sérgio Moro, pois
envolviam um pessoal sem foro privilegiado.
Citação sobre Michel Temer
Uma das principais partes da delação vai investigar diretamente o atual
presidente da República. #Michel Temer é citado nas
conversas gravadas por Machado. O diretor da Transpetro se encontrou com os
senadores Romero Jucá e Renan Calheiros, ambos do PMDB.
O conteúdo da conversa era sobre arrumar um meio para paralisar a
operação Lava-jato. Assim, o senador Renan Calheiros propõe a ideia de mudar a
Lei de delação premiada.
Nessa parte, o presidente é citado. Machado afirma que conversou
com Temer em Brasília em 2012; nesse encontro, Temer pediu para Machado
levantar recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita. O valor chegou a
R$ 1,5 milhões.
Citação de Aécio Neves
Em outra parte da delação, a investigação será sobre o senador Aécio Neves. Ele é acusado de fazer parte de
um esquema, em 1998, para eleger uma bancada de 50 deputados federais, e assim
viabilizar sua candidatura para a presidência da câmara dos deputados em 2000.
Machado afirma que apenas Aécio recebeu, sozinho, R$1 milhão. Outros R$
7 milhões foram distribuídos para o PSDB pelo esquema, durante o governo de
Fernando Henrique Cardoso. #Corrupção #Política
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