A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu nesta terça-feira, por 3 votos a 2, afastar o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) do mandato parlamentar. Votaram pelo afastamento do senador mineiro
os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, enquanto Marco
Aurélio Mello e Alexandre de Moraes ficaram vencidos. Aécio também está
impedido de deixar o país, deve se recolher durante a noite em sua residência e
não pode manter contato com outros investigados. O colegiado analisou hoje e
negou um pedido de prisão feito pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo
Janot contra o tucano, com base nas delações premiadas de executivos da JBS.
Em junho, Janot denunciou Aécio Neves pelos crimes
de corrupção passiva e obstrução à Justiça ao STF, que ainda não decidiu se
coloca o tucano no banco dos réus. O senador foi gravado em uma conversa com o
empresário e delator Joesley Batista, em um hotel em São Paulo, na qual pediu 2
milhões de reais para custeio de sua defesa na Operação Lava Jato.
O dinheiro foi efetivamente entregue pelo diretor de relações institucionais, Ricardo Saud, a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, em quatro parcelas de 500.000 reais em dinheiro vivo. A Polícia Federal filmou as entregas em ações controladas a partir dos acordos de delação da JBS.
O tucano, Pacheco de Medeiros e Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, foram alvos da Operação Patmos, deflagrada no dia 18 de maio. O primo e a irmã do senador foram presos e Aécio, afastado do mandato. Ele havia recuperado a função parlamentar no dia 30 de junho, após uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, relator do inquérito contra ele no STF. Na decisão, Marco Aurélio afirmou que o senador tem “carreira política elogiável”.
Após o envolvimento de seu nome na delação premiada da JBS, Aécio Neves se licenciou da presidência do PSDB, que desde então é ocupada pelo senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE).
À época da denúncia apresentada por Rodrigo Janot, o senador explica que aceitou os 2 milhões de reais porque não tinha dinheiro para pagar os seus advogados na Lava Jato e que o dono da JBS fez uma “armação” para parecer que o “empréstimo” foi um ato ilegal. Aécio nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo valor, o que descaracterizaria os atos de corrupção.
O dinheiro foi efetivamente entregue pelo diretor de relações institucionais, Ricardo Saud, a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, em quatro parcelas de 500.000 reais em dinheiro vivo. A Polícia Federal filmou as entregas em ações controladas a partir dos acordos de delação da JBS.
O tucano, Pacheco de Medeiros e Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, foram alvos da Operação Patmos, deflagrada no dia 18 de maio. O primo e a irmã do senador foram presos e Aécio, afastado do mandato. Ele havia recuperado a função parlamentar no dia 30 de junho, após uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, relator do inquérito contra ele no STF. Na decisão, Marco Aurélio afirmou que o senador tem “carreira política elogiável”.
Após o envolvimento de seu nome na delação premiada da JBS, Aécio Neves se licenciou da presidência do PSDB, que desde então é ocupada pelo senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE).
À época da denúncia apresentada por Rodrigo Janot, o senador explica que aceitou os 2 milhões de reais porque não tinha dinheiro para pagar os seus advogados na Lava Jato e que o dono da JBS fez uma “armação” para parecer que o “empréstimo” foi um ato ilegal. Aécio nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo valor, o que descaracterizaria os atos de corrupção.
A reportagem procurou o advogado de Aécio
Neves, Alberto Zacharias Toron, mas ele não atendeu às ligações. O espaço está
aberto a manifestação.
Fonte: veja
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