Jornal GGN - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
(CPMI) que investiga o escândalo da JBS aprovou, nesta quarta (8), um
requerimento de deputados do PT para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Duran, que
denunciou à Folha um suposto pedido de propina feito por Carlos Zucolotto,
amigo pessoal de Sergio Moro, em troca de intermediar um acordo de delação em
Curitiba.
O depoimento de Tacla Duran ocorrerá no dia 30 de novembro, por meio de videoconferência. O requerimento foi apresentado pelos deputados Paulo Pimenta e Wadih Damous, do PT, que viajaram à Espanha para confirmar o teor das denúncias feitas pelo advogado.
Acusado de lavagem de dinheiro na Lava Jato, Tacla Duran tentou,
por alguns meses, negociar um acordo de delação com os procuradores de
Curitiba. Ele afirma ter sido procurado por Zucolotto, que cobrou o recebimento
dos honorários via caixa 2, em troca de ajudar na negociação. Os procuradores
negam irregularidades. Moro, em nome de Zucolotto, também rechaçou as
acusações.
Tacla Duran também apareceu em um relatório da Receita
Federal como responsável por pagamentos efetuados ao escritório de advocacia
trabalhista em que Zucolotto trabalha. À época, Rosângela Moro, esposa do juiz
de Curitiba, também atuava na empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário