JANOT QUER FIM DO SIGILO NA DELAÇÃO DA ODEBRECHT, QUE PODE DERRUBAR TEMER
Para evitar acusações de vazamento contra
o Ministério Público, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá o
fim do sigilo sobre as 77 delações da Odebrecht, que atingem Michel Temer (R$
10 milhões em dinheiro) e vários de seus ministros, como José Serra (R$ 23
milhões na Suíça), Eliseu Padilha (R$ 4 milhões em cash) e Moreira Franco
(propina nos aeroportos); a delação também atinge outros articuladores do golpe
de 2016, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter despesas pessoas
pagas pela Odebrecht, por meio de seu marqueteiro; pedido será analisado pelo
ministro Teori Zavascki, que prometeu trabalhar durante o recesso para dar
conta do volume de processos
247 – Para
evitar acusações de vazamento contra o Ministério Público, o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, pedirá o fim do sigilo sobre as 77 delações da
Odebrecht.
"Em encontro com senadores e deputados
federais, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que irá
pedir a retirada do sigilo das delações realizadas pelos executivos e
ex-executivos da Odebrecht, após o conteúdo ser homologado pelo ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavaski", informa reportagem de
Erich Decat (leia aqui). "A intenção de
Janot de pedir o retirada dos sigilos foi comunicada a integrantes da bancada
do Espírito Santo, em reunião realizada na sede da PGR, em Brasília, na manhã
da última quinta-feira, 15", informa o jornalista.
As delações da Odebrecht podem derrubar Michel
Temer e vários de seus ministros.
Temer foi acusado de pedir R$ 10 milhões, que
teriam saído do departamento de propinas da empreiteira e pagos em dinheiro
(leia aqui).
O chanceler José Serra foi acusado de receber R$ 23
milhões na Suíça.
A delação também atinge Eliseu Padilha, acusado de
receber R$ 4 milhões em cash, e Moreira Franco, suspeito de receber propina em
negócios ligados às concessões de aeroportos.
A delação da Odebrecht também atinge outros
articuladores do golpe de 2016, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado
de ter despesas pessoas pagas pela Odebrecht, por meio de seu marqueteiro (leia aqui).
O pedido será analisado pelo ministro Teori
Zavascki, que prometeu trabalhar durante o recesso para dar conta do volume de
processos.
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