SÓ QUERIAM DERRUBAR DILMA, NÃO O FIM DA CORRUPÇÃO, DIZ CHEFE DA LAVA JATO
24 de julho de 2017
O procurador Carlos Fernando Lima, um
dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, constatou que a motivação de
muitas pessoas que apoiavam a operação era apenas derrubar a presidente Dilma
Rousseff, e não o fim da corrupção;
"Infelizmente muitas pessoas que
apoiavam a investigação só queriam o fim do governo Dilma e não o fim da
corrupção. Agora que Temer conseguiu com liberação de verbas, cargos e perdão
de dívidas ganhar apoio do Congresso, o seu partido deseja acabar com as suas
investigações. Mas, mesmo com todas as articulações do governo e de seus
aliados, as investigações vão continuar por todo país", escreveu; curiosamente,
o Brasil trocou uma presidente reconhecidamente honesta pelo primeiro ocupante
da presidência acusado de corrupção em toda a história do Brasil
247 – O procurador Carlos Fernando Lima, um dos
integrantes da força-tarefa da Lava Jato, constatou que a motivação de muitas
pessoas que apoiavam a operação era apenas derrubar a presidente Dilma
Rousseff, e não o fim da corrupção.
"Infelizmente muitas pessoas que apoiavam a investigação só queriam
o fim do governo Dilma e não o fim da corrupção. Agora que Temer conseguiu com
liberação de verbas, cargos e perdão de dívidas ganhar apoio do Congresso, o
seu partido deseja acabar com as suas investigações. Mas, mesmo com todas as
articulações do governo e de seus aliados, as investigações vão continuar por
todo país", escreveu ele, em.
Em outra postagem, o procurador também criticou o deputado Fábio
Ramalho, por defender, em entrevista ao Estado de S. Paulo, o fim da Lava Jato.
Leia abaixo:
A LAVA JATO REALMENTE NÃO CONCLUIU SUAS INVESTIGAÇÕES, mas ao contrário do que deseja o Estadão
e o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), não vai ser agora que a operação
investiga o PMDB e outros partidos que se beneficiaram do governo Dilma e hoje
se beneficiam do governo Temer que a Lava Jato vai acabar.
Realmente há muito trabalho por fazer, seja
terminarmos investigações do passado, seja iniciarmos novas investigações para
o futuro.
Não cabe ao Ministério Público escolher o crime que investiga. A
Justiça é cega justamente porque a lei é igual para todos. A pior impunidade
seria deixarmos agora de investigar crimes de corrupção simplesmente porque o
grupo no poder atende os interesses econômicos do empresariado, cuja voz no
mídia é a do jornal O Estado de São Paulo.
P.S. Novamente o editorialista usa de mexericos
para dizer que Procuradores da República seriam responsáveis por vazamentos.
Seria bem mais corajoso se fossem nominadas essas pessoas que teriam vazado,
pois intriga, fofoca e maledicência não são o que se espera de um jornal sério.
Fonte: Brasil 247
Comentários