PAULO MARINHO RECEBE AMEAÇAS DE MORTE E TERÁ SEGURANÇA ESPECIAL DO GOVERNO WITZEL
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(Foto:
Roque Sá/Agência Senado | ABr) 18 de maio de 2020
Empresário, que coordenou a campanha
de Jair Bolsonaro, denunciou que a Polícia Federal protegeu o candidato da
extrema direita e passou a ser ameaçado por bolsonaristas
247 – "O empresário Paulo Marinho vai receber segurança
especial da Polícia Militar. O oferecimento foi feito pelo governo do Rio de
Janeiro depois de um pedido do próprio suplente de senador e presidente do
PSDB-RJ", informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna.
Marinho esteve ontem no Palácio Laranjeiras com Wilson
Witzel e lhe entregou uma carta. "Nela, relatou ameaças de morte que vem
sofrendo desde a madrugada, quando a repórter Mônica Bergamo publicou na 'Folha
de S. Paulo' uma entrevista em que ele revela que Flavio Bolsonaro foi avisado
com antecedência por um delegado da PF sobre da operação Furna
da Onça, que investigava as rachadinhas",
aponta Lauro. Saiba mais sobre o caso:
247
– Surge, neste domingo, mais uma
prova de que as "instituições" brasileiras foram usadas para fraudar
o processo eleitoral de 2018, favorecendo Jair Bolsonaro e a ascensão da
extrema-direita. Não bastasse a inabilitação forçada do ex-presidente Lula,
pelo TSE, e o vazamento da delação de Antonio Palocci, pelo ex-juiz Sergio
Moro, descobre-se agora que a Polícia Federal vazou para Flávio Bolsonaro que o
esquema da rachadinha estava sendo investigado e que ele deveria demitir seu
assessor Fabrício Queiroz, que era uma espécie de tesoureiro da família
Bolsonaro.
A revelação foi feita pelo empresário Paulo Marinho,
suplente de Flávio, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, publicada na
Folha de S. Paulo. Segundo ele, Flávio disse que soube com antecedência que a
Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada. "Foi
avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições,
por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair
Bolsonaro. Mais: os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para
que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a
candidatura de Bolsonaro. O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio
a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de
deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Os dois, de fato, foram
exonerados naquele período —mais precisamente, no dia 15 de outubro de
2018", aponta a reportagem.
O escândalo estourou logo depois e Queiroz se tornou um
"foragido" cujo paradeiro é conhecido, mas que segue blindado pelas
mesmas "instituições" que fraudaram o processo eleitoral de 2018,
para permitir Jair Bolsonaro e prejudicar Fernando Haddad.
Fonte: Brasil 247 por Lauro Jardim
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